Dezembro Laranja marca o mês de conscientização sobre o câncer de pele e, nessa época do ano, que se une à animação do período de férias para muitos, uma dúvida volta a ser tema de buscas na internet: existe bronzeamento saudável?
A resposta é direta: não! Não existe bronzeamento seguro ou saudável.
Seja na praia, na piscina, no quintal de casa ou até por meio de métodos artificiais, qualquer mudança de cor da pele é sinal de dano celular causado pela radiação ultravioleta (UV). Em uma cidade ensolarada como Fortaleza, onde a exposição ao Sol é intensa o ano inteiro, entender esse risco é fundamental para prevenir doenças.
Por que o bronzeamento não é saudável?
O bronzeado nada mais é do que uma resposta de defesa do organismo. Quando a pele recebe radiação UV, ela produz mais melanina para tentar se proteger. Mas isso não impede o dano, apenas o deixa menos visível.
A radiação UVA e UVB causa envelhecimento precoce da pele (rugas, manchas e flacidez), queimaduras solares e até alterações no DNA das células, que podem evoluir para câncer de pele, além de baixar a imunidade no local afetado, facilitando inflamações.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, mais de 180 mil casos de câncer de pele são diagnosticados por ano no Brasil, sendo o mais incidente entre todos os tipos de câncer e a exposição solar sem proteção é o principal fator de risco.
O bronzeamento artificial é mais seguro? Não!
O uso de câmaras de bronzeamento artificial é proibido no Brasil pela Anvisa desde 2009, exatamente por representar risco elevado de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.
Estudos internacionais mostram que pessoas que usam câmaras de bronzeamento têm até 75% mais chance de desenvolver melanoma antes dos 35 anos.
Usando protetor solar e tomando os cuidados para evitar as horas de incidência mais intensas, você pode curtir o Sol e aproveitar a energia do astro-rei! Com cuidado, cada momento pode ser aproveitado com alegria e saúde.



