O vínculo entre avós e netos é uma das relações mais especiais e afetivas que se pode viver ao longo da vida e essa convivência também tem sido tema de diversas pesquisas científicas que mostram os impactos positivos, tanto para os mais velhos quanto para os mais jovens.
No contexto de saúde e do bem-estar manter esse laço é uma forma comprovada de fortalecer o equilíbrio emocional, a autoestima e até mesmo a saúde física. Mas o que exatamente a Ciência já sabe sobre essa relação?
Para os avós: mais propósito e saúde cognitiva
Um estudo publicado no Journal of Gerontology, vinculado à Universidade de Oxford, revelou que avós que mantêm contato frequente com os netos apresentam níveis mais altos de bem-estar emocional e menor risco de depressão. Além disso, segundo pesquisadores da Universidade de Boston, o sentimento de utilidade e a socialização com as crianças estimulam o cérebro, o que ajuda a manter as funções cognitivas mais ativas.
Para os netos: afeto, valores e segurança emocional
Do outro lado da ponte geracional, os netos também colhem frutos preciosos. A presença dos avós pode oferecer uma rede extra de afeto e segurança, essencial para o desenvolvimento emocional das crianças e adolescentes.
Estudos conduzidos pelo Oxford Institute of Ageing mostraram que crianças com forte presença dos avós tendem a lidar melhor com situações de estresse, além de desenvolver base emocional mais estável. Além disso, a convivência intergeracional contribui para a formação de valores, empatia e respeito às diferenças.
Essa troca favorece a compreensão entre gerações e promove o senso de continuidade familiar. Para os avós, estar com os netos é também uma forma de se atualizar e se sentir conectado com o presente.
A Ciência comprova: o vínculo entre avós e netos é terapêutico, poderoso e pode fazer grande diferença na vida de ambas as gerações. Valorizar essa relação é promover bem-estar, conexão e memória afetiva — pilares importantes para a vida mais feliz e significativa.