Quando o assunto é câncer de próstata, ainda há dúvidas sobre como a doença se desenvolve e como é feito o diagnóstico, entre muitas outras. Saber diferenciar o que é fato e o que é informação falsa ou imprecisa ajuda a tomar decisões conscientes quando o assunto é saúde. Com base em diretrizes do Ministério da Saúde compartilhamos aqui um guia claro e direto que vale a pena consultar.
Verdades
De acordo com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
A doença pode se desenvolver de forma lenta e assintomática em estágios iniciais. Muitas vezes não há sintomas perceptíveis.
Histórico familiar (casos com pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos) aumenta a possibilidade de desenvolver a doença.
Alimentação saudável, atividade física regular, controle do peso corporal e evitar tabaco e o álcool em excesso ajudam a reduzir o risco ou favorecem o melhor prognóstico.
Exames como o toque retal e o PSA (antígeno prostático específico) são complementares, ou seja, um não substitui o outro.
Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem chances elevadas de cura ou de tratamento eficaz com menos impactos na qualidade de vida.
Mitos
“Só acontece em homens muito idosos”. Essa afirmação é falsa. Embora seja mais comum a parti dos 50 anos, pode aparecer em homens mais jovens, especialmente se houver fatores de risco.
“Se o PSA estiver normal, não há risco de câncer”. Outra informação errada. Níveis baixos de PSA não garantem ausência da doença, tampouco níveis elevados confirmam câncer. A avaliação completa deve ser feita pelo médico.
“Vasectomia aumenta o risco de câncer de próstata”. Não. Estudos não demonstraram relação direta.
“Segurar o xixi, usar cueca apertada ou passar muito tempo sentado causam câncer de próstata”. Mito. Esses comportamentos não são considerados fatores de risco.
“Exame de PSA substitui totalmente o exame de toque”. Não. Esse é outro mito. Os dois exames atuam de forma complementar, e somente com eles se confirma o diagnóstico, seguidos da biópsia, considerado o padrão-ouro.
Esteja atento aos sinais: ainda que muitos casos não causem sintomas cedo, alterações como jato urinário fraco, urgência, sangue na urina ou no sêmen, dor pélvica ou óssea merecem atenção.
Se depois de ler esse texto ficou alguma dúvida ou percebeu que está com algum sintoma, converse com seu urologista: ele avalia seu histórico, os fatores de risco (como idade, o histórico familiar, entre outros) e lhe orienta e acompanha a fase de investigação.
Aqui no Hospital Cura d’Ars acreditamos que informação de qualidade, acompanhamento médico adequado e cuidado integral são pilares para a saúde. O câncer de próstata pode preocupar, mas com conhecimento, atenção e ação ele pode ser enfrentado com melhores chances de sucesso.
Cuide de você para cuidar de quem você ama.



