O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Apesar disso, quando descoberto ainda em fase inicial, as chances de cura ultrapassam 90%.
O grande desafio é que, na maioria dos casos, o câncer de próstata não apresenta sintomas no começo e é por isso que o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico regular são tão importantes.
O diagnóstico precoce pode ser explicado de forma bem simples e direta: se a ideia é descobrir a doença antes que ela se manifeste ou agrave, a melhor atitude é manter seus exames preventivos de rotina, como o toque retal e o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico) em dia e retornar ao médico que monitora sua saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), recomenda-se aos homens que:
A partir dos 50 anos realizem avaliação anual com o urologista. A partir dos 45 anos, se tiverem histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão ou filho) ou forem homens negros, pois esses grupos têm mais risco.
Mantenham o acompanhamento médico, mesmo na ausência de sintomas em consultas anuais.
Lembre-se: o câncer de próstata costuma evoluir lentamente, por isso, quando é detectado no início, o tumor ainda está localizado na glândula, sem se espalhar para outros órgãos. Nessa fase, o tratamento é mais simples e eficaz, podendo envolver apenas cirurgia ou Radioterapia, sem necessidade de tratamentos mais agressivos, como Quimioterapia.
Ainda há muita resistência entre os homens para buscar o médico preventivamente, mas é preciso mudar essa realidade. Prevenir é sempre melhor do que remediar.



